Constance
defende que, diferentemente do que algumas interpretações indicam, desenvolver
e exercitar os aspectos lógicos do número com atividades pré-numéricas
(seriação, classificação e correspondência termo a termo) é uma aplicação
equivocada da pesquisa de Jean Piaget.A característica principal do conhecimento, segundo Piaget, “é que sua natureza é preponderantemente arbitrária”. (Kamii, 1990).
Arbitrário porque alguns povos o comemoram, enquanto outros não. Portanto,
não há qualquer relação de natureza física ou lógico matemático entre o objeto e a sua denominação.
Conhecimentos como estes são passados
pela transmissão de uma pessoa para outra ou entre pessoas de diferentes
gerações.
Os
assuntos abordados na leitura inicial dão conta de como a criança compreende a
construção do número. Segundo a autora a internalização do conceito de número
depende do nível mental que Jean Piaget (1998) nomeia de reversibilidade.
Reversibilidade é a capacidade de fazer, desfazer mentalmente a mesma operação.
Para ele a criança não pode conceituar adequadamente o número até que seja
capaz de conservar quantidades, tornar reversíveis as operações, classificar e
seriar. Assim, o educando constrói, no seu intelecto, a noção de número.
Aplicando a teoria de Piaget,
o professor pode utilizá-la discutindo sobre quatro aspectos:
1º
etapa – Igualdade – a pessoa que realiza a experiência pede para que a criança
coloque fichas vermelhas na mesma quantidade de fichas azuis (já dispostas à
frente da criança);
2º –
Conservação – a pessoa muda à colocação das fichas (separando ou juntando-as),
diante da criança e pergunta se ainda há o mesmo número de fichas e como ela
sabe;
3º –
Contra Argumentação – se a criança acerta a resposta, argumenta-se que uma
outra disse que havia mais fichas na fileira mais comprida e pergunta quem está
certa, caso a criança dê uma reposta errada, deve lembrá-la que foram colocadas
às mesmas quantidades de fichas e nenhuma foi retirada das fileiras;
4º –
Quantidade – o experimentador pede para que a criança conte as fichas azuis e
esconde as vermelhas. Perguntam-se quantas vermelhas a criança acha que
existem, se pode adivinhar sem contá-las e como sabe qual é o resultado.
No primeiro capítulo fala que para Piaget há três tipos de
conhecimentos: conhecimento físico: é o conhecimento exterior dos
objetos, através da observação; as relações (diferenças, semelhanças) são
criadas mentalmente pelas pessoas quando relacionam com dois objetos. Conhecimento
lógico-matemático: a origem deste conhecimento é interna ao indivíduo;
define-se como a coordenação das relações, onde a criança consegue ver que há
mais elementos num todo do que nas partes; a abstração das características dos
objetos é diferente da abstração do número; na abstração dos objetos usou-se o
termo abstração empírica (focaliza uma característica e ignora a outra,
estabelecendo as diferenças entre os objetos para depois relacioná-los), e na
abstração do número, utilizou-se o termo abstração reflexiva (construção de
relações entre os objetos); o número é uma junção de dois tipos de relações,
uma é a ordem e a outra é a inclusão hierárquica (colocam-se todos os tipos de
conteúdos, dentro de todos os tipos de relações). Conhecimento social:
são as reuniões construídas pelos indivíduos, sua natureza é resultante só da
vontade; este conhecimento necessita de uma estrutura lógico-matemática para a
organização e assimilação.
No início do segundo capítulo, a autora comenta sobre Piaget, onde ele
declara que “a finalidade da educação deve ser a de desenvolver a autonomia
da criança, que é indissociavelmente social, moral e intelectual” (p.33).
Autonomia significa agir por leis próprias, na educação tem o objetivo de não
opinar sobre o que não acreditam. Isto porque, os professores mantêm as
crianças nas regras, através de sanções, como as estrelinhas, prêmios, notas,
etc.
No capítulo seguinte, Kamii escreve sobre os princípios de ensino, que são
apresentados em três títulos: A criação de todos os tipos de relações – a
criança que pensa na sua vida cotidiana, consegue raciocinar sobre muitos
outros assuntos ao mesmo tempo; a quantificação de objetos – deve-se apoiar a
criança a pensar sobre número e quantidade de objetos, quantificando-os com
conhecimento lógico, comparando conjuntos móveis e a interação social com os
colegas e os professores – apoiar a criança a conversar com seus colegas e
imaginar como está desenvolvendo o raciocínio em sua cabeça.
Ela
apresenta também algumas questões cruciais que desafiam especialistas,
professores e pais em relação à aquisição e ao uso do conceito de número pelas
crianças de 4 a 7 anos. A criança nessa faixa etária é capaz de desenvolver
várias habilidades necessárias a construção da noção de número, como por
exemplo: observar, contar, calcular, classificar, seriar. A partir dessas
capacidades ela poderá ter condições de construir a inclusão hierárquica,
que...
No capítulo final, comenta-se sobre as situações que o professor pode
aproveitar para ensinar os números. São apresentadas em dois tópicos: vida
diária e jogos em grupo. Para se ensinar quantificação, é necessário ligá-la à
vivência da criança, distribuindo os materiais, dividindo os objetos em partes
iguais, coleta dos objetos, registro de dados e arrumação da sala de aula e
votação.
Referências Bibliográficas
A Crianca e o NumeroKamii, Constance EDITORA PAPIRUS
O dominó é
um jogo de mesa que pode ser considerado como uma extensão
dos dados. Embora imagina-se que sua origem é oriental e antiquíssima, não
sabemos se a forma atual era conhecida na Europa até a metade do século XVIII,
quando os italianos o introduziram.
Sua popularidade
nos países latino-americanos é enorme, particularmente no Caribe (Porto Rico,
Cuba, etc.).
Faixa etária: Acima de 5 anos
Materiais necessários:
Placa de isopor de
2 cm
Contact nas cores:
verde, vermelho, amarelo e preto.
Objetivo do jogo:
Para jogar dominó
são necessárias 28 pedras retangulares. Cada pedra está dividida em 2
espaços iguales nos que aparece um número de 0 até 6. As pedras abrangem todas
as combinações possíveis com estes números.
Pode-se jogar
com 2, 3 ou 4 jogadores ou em duplas.
O objetivo do jogo é colocar todas
as suas pedras na mesa antes dos adversários e marcar pontos. O jogador que
ganha uma rodada, marca pontos segundo as pedras que foram colocadas pelos seus
adversários.
A partida terminará
quando um jogador ou dupla alcançar a quantidade de pontos indicada nas opções
de mesa.
Como jogar o dominó:
Cada jogador recebe7 pedrasquando
começa a rodada. Se na partida houver menos de 4 jogadores, as pedras restantes
ficam nodormepara
serem compradas.
O jogo começa pelo jogador que tenha a pedra dobrada
mais alta (se jogam 4 pessoas, sempre começará quem tem o seis dôbre ou
carrilhão). No caso de que nenhum jogador tenha dobradas, começará o jogador
que tenha a pedra mais alta. A partir desse momento, os jogadores realizam suas
jogadas, por turnos e no sentido anti-horário.
O jogador que começa a partidaleva
vantagem. Este é um conceito importante para a estratégia do
dominó, pois o jogador ou dupla que começa, normalmente, é o que leva a
vantagem durante a partida.
Regras:
Cada jogador, no seu turno, deve colocar uma das suas
pedras em uma das 2 extremidades abertas, de forma que os pontos de um dos
lados coincida com os pontos da extremidade onde está sendo colocada. As
dobradas são colocadas de maneira transversal para facilitar sua localização.
Quando o jogador coloca sua pedra sobre a mesa, seu
turno se acaba e passa-se ao seguinte jogador.
Se um jogador não puder jogar, deverá“comprar”do
dorme tantas pedras como forem necessárias. Se não houver pedras no dorme,
passará o turno ao seguinte jogador.
Final de uma rodada
A partida continua com os jogadores colocando suas
pedras sobre a mesa até que se apresente alguma das seguintes situações:
Dominó
Quando um jogador colocasua última pedra na mesa, essa ação é chamada de bater. Quando
joga-sesozinho, o jogador que ganhou a partida soma os pontos de todos os seus
adversários. Jogandoem dupla, somam-se os pontos de todos os
jogadores incluindo os do seu companheiro.
Fecha
Existem casos onde nenhum dos jogadores pode
continuar a partida. Isto ocorre quando o número das extremidades saiu 7 vezes
antes. Nesse momento se diz que a partida está fechada. Os jogadores contarão
os pontos das pedras que ficaram; o jogador ou dupla com menos pontos vencem e
somam-se os pontos da maneira habitual.
Pode acontecer de você ter os mesmos pontos que o
jogador ou a dupla que tem a vantagem, nesse caso, ganha este jogador.
Seguinte
rodada:
Nas rodadas seguintes, o jogador que começa o jogo é
o seguinte da vez. Este pode começar o jogo com a pedra quequisermesmo
que não seja uma dobrada.
Fim
de jogo:
O jogo terminará quando um jogador ou dupla conseguir
a quantidade de pontos necessários para ganhar.
Primeira calculadora utilizada pelo
homem: um ábaco representando o número 6302715408. O ábaco é um antigo
instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões ou arames
paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição
digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos de contagem
(fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente. Teve origem
provavelmente na Mesopotâmia, há mais de 5.500 anos.
O ábaco pode ser considerado como uma
extensão do ato natural de se contar nos dedos. Emprega um processo de cálculo
com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de dez. Ele é
utilizado ainda hoje para ensinar às crianças as operações de somar e subtrair.
Construção e utilização do ábaco
Cada bastão contém bolas móveis, que
podem ser movidas para cima e para baixo. Assim, de acordo com o número de
bolas na posição inferior, temos um valor representado. Pode haver variações,
como na figura ao lado, onde se fazem divisões na moldura e o número de bolas é
alterado. Observe que na figura temos o número 6302715408 (por exemplo 8=5+3,
com a parte superior representando múltiplos de 5, neste caso 0, 5 e 10).
Estrutura com hastes metálicas
divididas em duas partes, das quais uma tem duas contas e a outra, cinco
contas, que deslizam nessas hastes. Os ábacos orientais dispõem de varas
verticais divididas em dois, com as contas sobre a barra tendo o valor cinco
vezes superior aos das contas abaixo.
O suanpan chinês dispõe de duas
contas acima da barra ou divisor e cinco abaixo. O moderno soroban japonês por
outro lado, tem uma conta acima e quatro abaixo do divisor. Algumas hastes
podem ser reservadas pelo operador para armazenar resultados intermediários.
Desta forma, poucas guias são necessárias, já que o ábaco é usado mais como um
reforço de memória enquanto o usuário faz as contas de cabeça.
Exemplo de cálculo
O cálculo começa à esquerda, ou na
coluna mais alta envolvida em seu cálculo, e trabalha da esquerda para a
direita. Assim, se tiver 548 e desejar somar 637, primeiro colocará 548 na
calculadora. Daí, adiciona 6 ao 5. Segue a regra ou padrão 6 = 10 - 4 por
remover o 5 na vara das centenas e adicionar 1 na mesma vara (-5 + 1 = -4) daí,
adicione uma das contas de milhares à vara à esquerda.
Daí, passa a somar o três ao quatro,
o sete ao oito, e no ábaco aparecerá a resposta: 1.185.
Devido a operar assim, da esquerda
para a direita, pode começar seu cálculo assim que saiba o primeiro dígito. Na
aritmética mental ou escrita, calcula a partir das unidades ou do lado direito
do problema.
História
Figura de um ábaco
usado na Idade Média.
Os romanos, na antiguidade,
utilizavam o ábaco para calcular, e depois os chineses e japoneses o
aperfeiçoaram.
Daí, uma variedade de ábacos foram desenvolvidos;
o mais popular utiliza uma combinação de dois números-base (2 e 5) para
representar números decimais. Mas os mais antigos ábacos usados primeiro na
Mesopotâmia e depois na Grécia e no Egipto por escrivães usavam números
sexagesimais representados por factores de 5, 2, 3 e 2 por cada dígito.
A palavra ábaco originou-se do Latim
abacus, e esta veio do grego abakos. Esta era um derivado da forma genitiva
abax (lit. tábua de cálculos). Porque abax tinha também o sentido de tábua
polvilhada com terra ou pó, utilizada para fazer figuras geométricas, alguns
linguistas especulam que tenha vindo de uma língua semítica (o púnico abak,
areia, ou o hebreu ābāq (pronunciado a-vak), areia).
DIVERSOS TIPOS DE ÁBACOS
NOME
PERÍODO
COMO
USADO
Ábaco
Romano
Foi
criado por volta do século XIII e, era utilizado como um método normal de cálculo.
Era uma tábua com 8 sulcos (orifícios onde ficavam os calculis), e em
cada sulco inferior havia 5 calculis (bolinhas de contagem) e, 4 calculis
no sulco superior. Seu funcionamento era semelhante a do ábaco
atual.
Os ábacos romanos, no século XIII,
eram usados para atender as necessidades dos artesãos, dos comerciantes,
engenheiros e outros profissionais.
Ábaco
Mesopotâmico
Os babilónios utilizavam este ábaco em 2700–2300
a.C..[4]
A origem do ábaco de contar com bastões [1]
é obscuro, mas a Índia, a Mesopotâmia
ou o Egito
são vistos como prováveis pontos de origem.[5]
A China
desempenhou um papel importante no desenvolvimento do ábaco.
O primeiro ábaco foi quase de certeza construído numa
pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhadas na
areia; números eram eventualmente adicionados e bolas de pedra eram
utilizadas para ajuda nos cálculos
ÁBACO
ASTECA
De
acordo com investigações recentes, ó ábaco Azteca (Nepohualtzitzin), terá surgido entre 900-1000
D.C.
As contas eram feitas de grãos milho atravessados por
cordéis montados numa armação de madeira. Este ábaco é composto por 7 linhas
e 13 colunas.Os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização
asteca.
O número 7 é sagrado, o número 13 corresponde à contagem do tempo em períodos
de 13 dias.
ÁBACO
CHINÊS
A
menção mais antiga a um suanpan (ábaco chinês) é encontrada num livro do século I da Dinastia Han Oriental, o Notas Suplementares na Arte
das Figuras escrito por Xu Yue.[13]
No entanto, o aspecto exacto deste suanpan é desconhecido.
O registo mais antigo que se conhece é um esboço
presente num livro da dinastia Yuan (século XIV). O seu nome em Mandarim é
"Suan Pan" que significa "prato de cálculo". O ábaco
chinês tem 2 contas em cada vareta de cima e 5 nas varetas de baixo razão
pela qual este tipo de ábaco é referido como ábaco 2/5. O ábaco 2/5
sobreviveu sem qualquer alteração até 1850, altura em que aparece o ábaco do
tipo 1/5, mais fácil e rápido. Os modelos 1/5 são raros hoje em dia, e os 2/5
são raros fora da China excepto nas suas comunidades espalhadas pelo mundo.
ÁBACO
JAPONÊS
Por
volta de 1600 D.C., os japoneses adaptaram uma evolução do ábaco chinês 1/5 e
chamado de Soroban.
O ábaco do tipo 1/4, o preferido e ainda hoje
fabricado no Japão, surgiu por volta de 1930. Uma vez que os japoneses
utilizam o sistema decimal optaram por adaptar o ábaco 1/5 para o ábaco 1/4,
desta forma é possível obter valores entre 0 e 9 (10 valores possíveis) em
cada coluna.
ÁBACO
RUSSO
O ábaco russo, inventado no século XVII, e ainda hoje em uso,
é chamado de Schoty.
Este ábaco opera de forma ligeiramente diferente
dos ábacos orientais. As contas movem-se da esquerda para a direita e o seu
desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas. Colocam-se ambas as mãos
sobre o ábaco, as contas brancas correspondem aos polegares das mãos (os
polegares devem estar sobre estas contas) e as restantes contas movem-se com
4 ou 2 dedos. O valor das colunas está representado na Figura 2. e a linha
mais baixa representa as unidades a seguinte as dezenas e assim
sucessivamente. A forma de fazer operações matemáticas é semelhante ao do
ábaco chinês.
ÁBACO ESCOLAR
Ábaco
escolar começou a ser utilizado numa escola primária dinamarquesa, no século
XX.
Em todo
o mundo, os ábacos têm sido utilizados na educação infantil e na educação básica como uma ajuda ao ensino do sistema numérico e da aritmética. Nos países ocidentais, uma tábua com bolas
similar ao ábaco russo mas com fios mais direitos e um plano vertical tem
sido comum (ver imagem). O tipo de ábaco aqui mostrado é vulgarmene utilizado
para representar números sem o uso do lugar da ordem dos números. Cada bola e
cada fio tem exactamente o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser
utilizado para representar números acima de 100. A vantagem educacional mais
significante em utilizar um ábaco, ao invés de bolas ou outro material de
contagem, quando se pratica a contagem ou a adição simples, é que isso dá aos
estudantes uma ideia dos grupos de 10 que são a base do nosso sistema
numérico. Mesmo que os adultos tomem esta base de 10 como garantida, é na
realidade difícil de aprender.
Futuro Ábaco
O ábaco é um
instrumento bem sucedido que, segundo os estudiosos, foi uma invenção dos
chineses para facilitar os cálculos, pois com o passar do tempo foi surgindo a
necessidade de fazer “contas” cada vez mais complexas, assim inventaram o
ÁBACO, formado por fios paralelos e contas ou arruelas deslizantes, que de
acordo com a sua posição, representa a quantidade a ser trabalhada, contém 2
conjuntos por fio, 5 contas no conjunto das unidades e 2 contas que representam
5 unidades.
Atividades
Nunca 10
Objetivos: -Construir o significado de Sistema de Numeração Decimal explorando
situações-problema que envolvam contagem; -
Compreender e fazer uso do valor posicional dos algarismos, no Sistema de
Numeração Decimal.
Material:
Ábaco de
pinos – 1 por aluno 2
dados por grupo
Metodologia:
Os
alunos divididos em grupos deverão cada um na sua vez, pegar os dois dados e
jogá-los, conferindo o valor obtido. Este valor deverá ser representado no
ábaco. Para representá-lo deverão ser colocadas argolas correspondentes ao
valor obtido no primeiro pino da direita para a esquerda (que representa as
unidades). Após todos os alunos terem jogado os dados uma vez, deverão jogar os
dados novamente, cada um na sua vez. Quando
forem acumuladas 10 argolas (pontos) no pino da unidade, o jogador deve retirar
estas 10 argolas e trocá-las por 1 argola que será colocada no pino seguinte,
representando 10 unidades ou 1 dezena. Nas rodadas seguintes, os jogadores
continuam marcando os pontos, colocando argolas no primeiro pino da esquerda
para a direita (casa das unidades), até que sejam acumuladas 10 argolas que
devem ser trocadas por uma argola que será colocada no pino imediatamente
posterior, o pino das dezenas. Vencerá
quem colocar a primeira peça no terceiro pino, que representa as centenas. Com
esta atividade inicial, é possível chamar a atenção dos alunos para o fato do
agrupamento dos valores, e que a mesma peça tem valor diferente de acordo com o
pino que estiver ocupando. Possivelmente
seja necessário realizar esta atividade mais de uma vez. É importante que os
alunos possam registrá-la em seus cadernos, observando as estratégias e os
pontos obtidos por cada um dos jogadores, etc.
Contando os objetos
Objetivos:
-Realizar contagens, utilizando a correspondência
biunívoca (um a um); -Construir o significado de Sistema de Numeração Decimal
explorando situações-problema que envolvam contagem; -
Compreender e fazer uso do valor posicional dos algarismos, no Sistema de Numeração
Decimal.
Material:
Objetos Ábaco
de pinos (1 por aluno)
Metodologia:
Poderão
ser selecionados na classe objetos (lápis de cor, giz, pedaços coloridos de
papel, borrachas, etc.) em quantidades superiores a 10 unidades, ou poderá ser
pedido aos alunos que tragam objetos (bolinhas de gude, figurinhas, botões,
tampinhas, moedas, etc.) de casa para montar uma "coleção". Os alunos
deverão contar esses objetos, a princípio um a um, registrando a quantidade
obtida no ábaco (lembrando que não podem deixar mais de 10 argolas num mesmo
pino). Posteriormente, os alunos deverão encontrar outras formas de contar a
quantidade de objetos que possuem. Pode-se propor ou aceitar contagens de 2 em
2, de 3 em 3, de 4 em 4..., até que os alunos percebam que quando têm
quantidades maiores que 10, podem registrá-las diretamente no pino das dezenas.
Operações
Objetivos:
-
Compreender e utilizar as técnicas operatórias para adição e subtração com
trocas e reservas; -
Compreender e fazer uso das regras do Sistema de Numeração Decimal; -
Fazer uso de material semi simbólico para registro de cálculos de adição e
subtração;
Metodologia:
Para iniciar o uso do
ábaco como suporte nas operações, é adequado que sejam propostas contas
simples. Por exemplo:
21 + 6
Inicia-se
a operação colocando no ábaco o número de argolas correspondentes à quantidade
representada pelo primeiro numeral, 21. Portanto uma argola deverá ser colocada
no primeiro pino da direita para a esquerda (onde são colocadas as unidades) e
duas argolas deverão ser colocadas no segundo pino da direita para a esquerda
(onde são colocadas as dezenas). Em seguida, coloca-se o número de argolas
correspondentes à quantidade representada pelo segundo numeral; portanto
deverão ser colocadas 6 argolas no primeiro pino (das unidades) . Faz-se a
contagem encontrando 7 argolas no primeiro pino (7 unidades), e 2 argolas no
segundo pino (2 dezenas), somando 27 argolas ou unidades.
O próximo desafio será somar os valores 15 + 8
Como a regra é não deixar mais de 10 argolas em
um mesmo pino, e 13 é mais que 10 dessa forma, 10 das 13 argolas devem ser
retiradas do primeiro pino e trocadas por uma argola que será colocada no
segundo pino, representando 10 unidades (1 dezena):
As atividades de subtração envolvem o
raciocínio inverso da adição:
14 – 3
A subtração com reserva ou troca, requer um
pouco mais de cuidado. Onde há na adição a troca das unidades para a dezena,
haverá na subtração a necessidade de decompor as dezenas (ou centenas
dependendo da operação) novamente em unidades (ou na casa imediatamente à
direita). Por exemplo:
21 – 6
O trabalho com a centena e a unidade de milhar
é semelhante, tendo apenas a diferença da quantidade, que também pode requerer
um trabalho mais apurado por conta da abstração da quantidade e do
reconhecimento dos valores. Depois
do trabalho com o material ábaco concreto, pode-se passar a registrar o ábaco
em forma de desenho, parecido com o que vem aqui apresentado, pois o ábaco é
justamente a transição do material concreto - como o material dourado que tem o
valor em si mesmo nas peças -, e os símbolos e algoritmos, que são a
representação da quantidade de forma simbólica.
Perguntas
desafiadoras para uma criança de uma determinada idade, propondo reflexão sobre
a(s) possibilidade(s) de representação do número solicitado no ábaco.
Alunos com idade entre
06 a 07 anos – Ensino Fundamental
1 .Como fazer os cálculos no ábaco?
O cálculo começa à esquerda,
ou na coluna mais alta envolvida em seu cálculo, trabalha da esquerda para a
direita. Assim, se tiver 548 e desejar somar com 637, primeiro colocará 548 na
calculadora. Daí, adiciona 6 ao 5. Segue o padrão 6 = 10 – 4 por remover o 5 na
vara das centenas e adicionar 1 na mesma vara (- 5 + 1 = - 4) daí, adicione uma
das contas de milhares à vara da esquerda. Daí passa o três ao quatro, o sete
ao oito, no ábaco aparecerá à resposta: 1.185. Por operar assim, da esquerda
para a direita, o cálculo pode ser iniciado assim que souber o primeiro dígito.
Na aritmética mental ou escrita, o cálculo começa a partir das unidades ou do
lado direito do problema.
2. No ábaco
abaixo, Cristina representou um número. Que número é esse?
(A) 1.314
(B) 4.131 (C) 10.314
(D) 41.301
3 .Indique os números nos ábacos abaixo: a. 12547 b. 1026 c. 1508 d. 14250
Aqui eu coloquei 4 ábacos como esse.
4. Observe os ábacos abaixo e faça o que se
pede:
X Y Z
Qual é o número representado pelo ábaco:
X: ____________ Y: _____________ Z: __________
Agora, utilizando o espaço abaixo para realizar as contas, responda com muita
atenção: a. Some o número do ábaco Y com o número do
ábaco Z. O resultado é: _______
b. Subtraia o número do ábaco Y com o número do ábaco Z. O resultado é: _____
c. Subtraia o número do ábaco X com o número do ábaco Y. O resultado é: ______
d. Subtraia o número do ábaco X com o número do ábaco Z. O resultado é: ______
e. Subtraia o número do ábaco X com o resultado do item a. O resultado é:
______
f. Subtraia o número do ábaco X com o resultado do item b. O resultado é:
______ g. Subtraia o número do ábaco X com o
resultado do item c. O resultado é: ______