terça-feira, 13 de novembro de 2012

Reportagem

Números grandes para os pequenos

 

Objetivos
• Registrar números.
• Aprender a escrita numérica.

Conteúdo
• Sistema numérico.

Tempo estimado
30 minutos, diariamente.

Materiais necessários
Tabela numérica, jogo de percurso com dois dados, objetos para colecionar ou materiais escolares.

Desenvolvimento
• Atividade 1
Entregue uma folha em branco para cada criança anotar os números que você ditar da forma como acha que são. Se uma olhar a do colega, apenas anote que copiou. Se achar que duas produções ficaram muito parecidas, chame os autores e pergunte com tranqüilidade se eles fizeram juntos. Escolha números com diferentes características para o ditado.

- "Opacos": aqueles que não explicitam, em sua forma oral, o princípio aditivo e multiplicativo do sistema de numeração: do 1 ao 15.

- Redondos: 10, 20, 50, 90, 100, 1000.

- Os que explicitam as relações aditivas e multiplicativas: 86 (80 mais 6), 134 (100 mais 30 mais 4) 100 000 (100 vezes 1000).

- Familiares: os de uso social freqüente, que aparecem nas notas de real (100, 50, 20, 10, 5, 2 e 1), moedas (25) e datas (2006, 2007).

- Os que podem ser compostos com base em outros já ditados: 150 (se você já ditou o 100 e o 50).

- Com algarismos iguais: 555, o que pode levar os pequenos a fazer algum tipo de variação na escrita dos algarismos em função de seu valor posicional (500505).

- Os que são formados pelos mesmos algarismos de outro já ditado, porém invertidos: 52 e 25.

Repita essa atividade várias vezes.

• Atividade 2
Fixe uma tabela numérica na parede. A seqüência pode ser organizada de 10 em 10 (do 1 ao 10 na primeira linha, do 11 ao 20 na segunda etc.) para facilitar a identificação das regularidades. Escreva os números com traços simples, sem desenhos. Ela deve ser consultada quando for preciso lembrar a escrita ou recordar a série. Para estimular o uso, sugira que os pequenos escolham um número e recitem todos os outros até chegar nele, quando param de contar e tentam escrevê-lo. Outra opção é pedir que as crianças façam uma consulta quando não souberem nomear um algarismo. Também nesse caso elas contam sobre a tabela até encontrar a escrita desejada e descobrir o nome.

• Atividade 3
Sugira um jogo de percurso, em que a garotada percorre uma trilha com base no número que tirou em um dado. Utilize dois dados para que a turma passe da contagem quando o pino anda a quantidade de casas correspondente ao que saiu em um dado para a sobrecontagem: ao tirar 5 e 3, em vez de contar os pontos, um a um, o jogador aprende que é mais rápido partir do dado que traz o maior número e adicionar os pontos do outro, completando 6, 7 e 8.

Avaliação
Observe os avanços e mude os desafios à medida que as crianças forem chegando mais facilmente às respostas corretas.


Referência Bibliográfica

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/numeros-grandes-pequenos-428195.shtml
 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

FINAL DA ATPS


 
 


Pesquisar, no cotidiano, e enumerar no mínimo 5 situações em que as operações matemáticas são utilizadas. Exemplificar 1 atividade.
 
1.      Quando vamos a uma loja (brechó escolar) e temos que calcular o valor das prestações de algo que não temos o dinheiro para pagar a vista; propor também que as crianças analisem procedimentos que sirvam para resolver o problema (soma, subtração, multiplicação, divisão), as semelhanças e diferenças entre eles e qual é o caminho mais econômico.
2.      Para calcular os gastos mensais com água, luz, telefone, aluguel, gás;
3.      Para saber em que lugar o seu time se encontra no campeonato (deve-se somar os pontos obtidos e comparar com os outros times);
4.      Ao calcular quantos litros de gasolina o carro necessita para percorrer determinada distância.
5.      Ao pegar um transporte público, se deve saber que horas passa e calcular seu horário,
6.      Se temos que dividir algo com nossos irmãos ou amigos em partes iguais;
7.      Quando calculamos a idade de alguém.



Brechó escolar
Objetivo
Desenvolver estratégias de cálculo.

Conteúdos
Adição e subtração.
Ano
1º ao 3º.

Tempo estimado
Dez aulas.
Material necessário
Objetos usados de diferentes tipos (como brinquedos, gibis e roupas), cédulas que imitem dinheiro de verdade, papel, canetas, lápis e etiquetas.
Flexibilização
Para alunos com deficiência intelectual

A cada etapa, faça uma explicação antecipada para que o aluno com deficiência intelectual tenha mais segurança e autonomia para participar da atividade com descontração. Faça a mediação individual e dê tarefas mais específicas, que estimulem sua concentração para o raciocínio matemático. Valorize suas hipóteses e procure estimular avanços. É importante conversar com os alunos sobre os diferentes conhecimentos que cada um pode ter quanto ao uso e cálculos com o dinheiro e argumentar que isso pode depender da vivência social de cada um. Deve-se enfatizar que essa proposta amplia o conhecimento e que todos podem colaborar com a aprendizagem dos outros colegas, respeitando as diferentes estratégias.
Desenvolvimento
Faça um bilhete aos pais dos alunos informando os objetivos da atividade, e que os produtos trazidos à escola não serão devolvidos. Inicie, então, o trabalho com os pequenos. Organize-os em roda e explique o que é um brechó - uma loja que vende objetos usados - e proponha que reproduzam esse espaço na sala de aula. Peça que tragam dois itens de casa que queiram compartilhar com os colegas.
 
2ª etapa

Oriente os alunos a separar os artigos em grupos: brinquedos, gibis, roupas etc. Diga que se reúnam em grupos para decidir quanto cada produto vai custar. Nesse momento, observe as discussões e argumentos apresentados pelos estudantes. As crianças podem atribuir preços diferentes a produtos iguais. Se isso ocorrer, problematize esta questão: "Produtos iguais costumam ter preços diferentes?". Pode ser que elas respondam "sim" ( e a resposta não está errada, pelo menos quando se trata de lojas diferentes). Então, pergunte: "E na mesma loja, produtos iguais podem ter preços diferentes?". Aproveite para fazer uma pesquisa em alguma loja próxima. Em seguida, escreva os valores em etiquetas e peça às crianças que coloquem nas peças. Os valores definidos devem favorecer boas problematizações. Por exemplo: sugira alguns valores exatos, isto é, que possam ser comprados com uma nota sem troco ou que as crianças se apoiem nas contagens de 2 em 2. 5 em 5 ou 10 em 10. Em outros casos, oriente para que fiquem os números "quebrados", em que seja necessário compor o valor ou dar o troco. Observe se as crianças se apoiam no cálculo dos números redondos para resolver esses cálculos.

3ª etapa

Feito isso, é o momento de fazer a atividade de compra e venda. Oriente sobre como deve ser a organização da sala: as mesas podem ser colocadas lado a lado e, sobre elas, distribuídos os artigos. Os vendedores ficam atrás desse balcão e os compradores, em frente, para que possam escolher o que querem comprar - como aconteceria em uma loja. Divida os pequenos em dois grupos: em um primeiro momento, coloque como vendedores as crianças que utilizam estratégias de cálculo mais elaboradas para que interajam com os compradores e realizem conjuntamente alguns cálculos. Para os vendedores, entregue notas de 1 real e 2 reais para que possam fazer o troco nas negociações, e para os compradores distribua o mesmo valor total para cada um, variando a combinação de cédulas de 1 real, 2 reais, 5 reais, 10 reais e 20 reais. Diga que os objetos "comprados" serão levados para casa. Ofereça papel e lápis para o caso de alguma criança necessitar. Observe e anote as estratégias usadas por todos.
Avaliação
           Analise suas anotações e, com base em algumas situações observadas no brechó, planeje outras "fictícias" para que todas as crianças possam pensar sobre os cálculos que representam desafio na atividade. Proponha que os alunos resolvam individualmente a seguinte questão: "No brechó da turma do 1º ano, Teresa comprou uma boneca por 5 reais e um gibi por 3 reais. Quanto ela gastou?". Depois, organize os estudantes em duplas para que eles comparem suas estratégias e expliquem como resolveram. Tente formar duplas com alunos que tenham utilizado procedimentos parecidos para calcular os valores do brechó, pois isso favorecerá a troca e a colaboração entre elas. Proponha que as duplas respondam às demais perguntas: "Para pagar a conta, deu uma nota de 10 reais. Vai dar para pagar a conta? Ela receberá troco? Quanto?". Para resolver a primeira parte desse problema, basta juntar o valor de cada produto. As resoluções iniciais das crianças costumam se basear na contagem (incluindo contar a partir de um dos valores ou descontar).
À medida que avançam no entendimento do sistema de numeração e na construção de um repertório aditivo, passam a utilizar também estratégias baseadas no cálculo. A segunda pergunta envolve a ideia de uma transformação negativa, isto é, uma mudança em uma sequência temporal: tinha 10 e paguei 8, com quanto fiquei? A complexidade reside na maneira como a pergunta é formulada. Em outro momento, selecione alguns procedimentos para discutir com a turma. Por exemplo, um que desenhou 10 tracinhos e depois riscou 8 e outro que contou de 8 a 10. Proponha que as crianças analisem se os dois procedimentos servem para resolver o problema, as semelhanças e diferenças entre eles e qual é o caminho mais econômico.




Referências Bibliográficas


http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/brecho-escolar-429052.shtml